Algumas falsas verdades que estão por trás da fantasia (Ilusão) do carnaval:
Primeira: O carnaval é uma festa genuinamente brasileira.
Não, não é.
O carnaval tal como conhecemos surgiu na Europa durante a era vitoriana e se espalhou pelo mundo a fora se adaptando a outras culturas.
Alguns historiadores relacionam sua origem com as festas populares em homenagem aos deuses Saturno e Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade).
Era também o deus do vinho e da embriaguez.
As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas.
Alguma semelhança com as festas citadas acima?
Segunda: É uma festa popular.
Uma grande balela.
O carnaval virou negócio, e dos ricos, que o digam os camarotes vips, as festas privadas, as fantasias e abadas caríssimos, chamados passaportes da alegria.
Não pense que é diferente em qualquer lugar do país; a maioria dos blocos carnavalescos e escolas de samba vivem as custas do poder público e nenhuma atração sob em um trio elétrico para divertir o povo só por ser o carnaval uma festa “democrática”.
Milhões de reais são pagos a artistas para garantir o circo para uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.
Muitas coisas são revoltantes no carnaval.
É indignante a quantidade de ambulâncias disponibilizadas em um desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra quebras.
Onde estão estas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer um filho doente; quando um trabalhador esta enfartando; quando um idoso no interior precisa se deslocar de cidade para se submeter a exames?
É revoltante ver que a policia está em peso para garantir a ordem durante o carnaval e no dia a dia faltar segurança para o cidadão de bem exercitar o simples direito de ir e vir.
Mas o carnaval é uma festa maravilhosa! Dizem até que faz girar a economia, que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seus churrasquinhos.
Se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e para viver passariam o resto do ano a mingua.
Carnaval só dá lucro para dono de cervejaria, escolas de samba, proprietários de trios elétricos e para uns poucos artistas, no mais, é só prejuízo.
Alguém já parou para calcular o quanto o estado gasta para socorrer vitimas de acidentes causados por foliões embriagados?
Quantos milhões são pagos em indenizações por morte ou invalidez decorrentes destes acidentes?
Quanto o governo desembolsa com procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval promiscuo sem proteção que gerou um a gravidez indesejada?
Isso sem falar na quantidade de doenças sexualmente transmissíveis que são espalhadas durante a festa em que tudo é permitido.
Em suma, seja em qualquer capital do país, sempre se verá bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música depravada, nudez, promiscuidade sexual e falta de respeito com as autoridades civis e religiosas.
Trata-se, portanto de uma manifestação popular contaminada de obras da carne, condenadas pelas Sagradas Escrituras.
Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval?
Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não compactuarmos com os costumes dos filhos da desobediência?
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Portanto, não sejais seus companheiros."(Ef. 5.6-7).
Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos.
Então lá vai a pergunta:
Será que deveríamos freqüentar boates gays, casas de massagem, sessões espíritas, terreiros de macumba a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas, correndo sério risco de nos contaminarmos ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
A bíblia diz que quem se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela. (I Coríntios 6: 16).
Aplicando essa verdade a festa em questão, faz-se, portanto um único bloco carnavalesco da escola de samba UNIDOS EM SUA PROSTITUIÇÃO.
Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
¨Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito¨ (Rm 8.5-8).
¨Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus¨ (1 Co 6.20).
Portanto amados irmãos lancemos mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optemos pela melhor atividade para a nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval.
A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto.
O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que ¨noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus¨. (Ef 2.2-6).
Por tanto, SEDE SANTO!!!
PULE (NO SENTIDO DE EVITAR É CLARO; PULAR ESSA PARTE) O CARNAVAL!!!
Que Deus abençoe a todos.
FONTE:http://caminhoplano.blogspot.com/
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